Descubra os diversos tipos de corrosão que podem afetar seus parafusos e fixadores!

A corrosão é um dos principais inimigos dos parafusos e fixadores, podendo comprometer sua integridade e durabilidade. 

Neste artigo, iremos explorar os diversos tipos de corrosão que podem afetar esses componentes, além de oferecer dicas e soluções para protegê-los e prolongar sua vida útil. Venha descobrir como evitar problemas causados pela corrosão em seus parafusos e fixadores!

 

1 – Corrosão Uniforme

A corrosão uniforme é um dos tipos mais comuns de corrosão que afeta os parafusos e fixadores, assim como outros materiais metálicos. Ela é caracterizada pela perda gradual e uniforme de material ao longo da superfície do metal exposto a um ambiente corrosivo. 

Esse tipo de corrosão ocorre quando há uma reação química entre o metal e o ambiente circundante, resultando na formação de produtos de corrosão, como óxidos, hidróxidos ou sais solúveis.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Ambiente corrosivo: Ambientes úmidos, salinos, ácidos ou alcalinos são mais propensos a acelerar a corrosão;
  • Temperatura: Geralmente, temperaturas mais altas aumentam a taxa de corrosão;
  • Aeração: Ambientes anaeróbicos podem retardar a corrosão uniforme;
  • Contaminantes: A presença de contaminantes como cloretos, sulfatos e outras impurezas pode acelerar a corrosão, especialmente em ambientes marinhos ou industriais;
  • Tensão mecânica: Tensões mecânicas, como tensão residual de fabricação ou cargas aplicadas durante o uso, podem aumentar a suscetibilidade à corrosão, levando à falha prematura dos parafusos.

A corrosão uniforme pode ser prejudicial, pois enfraquece gradualmente os parafusos e fixadores, reduzindo sua vida útil e comprometendo sua integridade estrutural. 

Lembre-se: isso pode levar a falhas catastróficas em sistemas e estruturas críticas.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Revestimentos Protetores: Aplicação de revestimentos metálicos ou não metálicos, como galvanização, pintura, anodização ou metalização, para criar uma barreira física entre o metal e o ambiente corrosivo;
  2. Inibidores de Corrosão: Adição de substâncias químicas inibidoras de corrosão ao ambiente, que retardam ou inibem o processo corrosivo;
  3. Design Adequado: Seleção de materiais resistentes à corrosão e design adequado das peças, minimizando áreas propensas à retenção de umidade ou depósitos corrosivos;
  4. Controle Ambiental: Manutenção de ambientes controlados, como a remoção de contaminantes e a regulagem da umidade e temperatura, para reduzir a probabilidade de corrosão;
  5. Monitoramento Regular: Inspeções regulares para detectar sinais precoces de corrosão e implementação de medidas corretivas, como substituição de parafusos corroídos, antes que ocorram falhas.

 

2 – Corrosão por Pite

A corrosão por pite é um tipo de corrosão localizada, conhecida pela formação de pequenas crateras ou cavidades, chamadas de “pites”, na superfície do metal. Esses pites podem se desenvolver rapidamente, penetrando profundamente no material e causando falhas prematuras.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Composição do Metal: Metais como aço inoxidável podem ser mais resistentes à corrosão por pite devido à presença de elementos de liga, como cromo e níquel, que formam uma camada protetora passiva na superfície do metal;
  • Ambiente Corrosivo: Ambientes com altos níveis de salinidade, umidade e agentes corrosivos, como cloretos, sulfatos ou ácidos, podem promover o desenvolvimento da corrosão por pite. Isso é especialmente comum em aplicações marítimas ou industriais;
  • Descontinuidades na Superfície: Pequenas imperfeições, como arranhões, trincas ou inclusões de impurezas, na superfície do metal podem servir como locais de iniciação para a corrosão por pite;
  • Tensões Residuais: Tensões residuais de fabricação ou aplicadas durante o uso podem aumentar a suscetibilidade à corrosão por pite, facilitando a formação e propagação dos pites na superfície do metal;
  • Temperatura e Velocidade de Corrosão: Geralmente, temperaturas mais altas e taxas de corrosão mais rápidas aumentam a probabilidade de formação de pites.

A corrosão por pite pode ser extremamente prejudicial, pois os pites tendem a se propagar de maneira imprevisível, comprometendo a integridade estrutural dos parafusos e fixadores e levando a falhas catastróficas.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Seleção de Materiais Adequados: Escolha de metais mais resistentes à corrosão por pite, como aços inoxidáveis ou ligas de níquel, para aplicações críticas.
  2. Tratamentos de Superfície: Aplicação de tratamentos de superfície, como passivação química, anodização ou revestimentos protetores, para criar uma barreira física contra agentes corrosivos e minimizar a formação de pites.
  3. Controle Ambiental: Manutenção de ambientes controlados, com baixos níveis de umidade e agentes corrosivos, para reduzir a probabilidade de corrosão por pite.
  4. Inspeções Regulares: Realização de inspeções visuais e testes não destrutivos para detectar sinais precoces de corrosão por pite e implementar medidas corretivas antes que ocorram falhas.
  5. Design Adequado: Projeto de peças com geometrias que minimizem a retenção de umidade e impurezas, reduzindo assim os pontos de iniciação da corrosão por pite.

 

 

3 – Corrosão Galvânica

A corrosão galvânica é um fenômeno eletroquímico que ocorre quando dois metais diferentes estão em contato elétrico direto e também em contato com um eletrólito, como a umidade ambiente. 

Esse processo é acelerado pela diferença de potencial eletroquímico entre os dois metais, levando à corrosão do metal mais reativo (ou menos nobre), enquanto o metal mais nobre atua como catodo e permanece protegido.

Quando parafusos e fixadores feitos de metais diferentes entram em contato em uma montagem, e se expostos a um eletrólito, como água ou um ambiente úmido, a corrosão galvânica pode ocorrer.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Diferença de Potencial: Quanto maior a diferença de potencial eletroquímico entre os metais, maior será a taxa de corrosão galvânica;
  • Área de Contato: Quanto maior a área de contato entre os metais, maior será a taxa de corrosão galvânica;
  • Eletrólito: A presença de um eletrólito, como a umidade ambiente, é essencial para facilitar o processo de corrosão galvânica;
  • Temperatura: Temperaturas mais altas geralmente aceleram a taxa de corrosão galvânica.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Isolamento Elétrico: Utilização de materiais isolantes entre os metais diferentes para interromper o contato elétrico direto e, portanto, reduzir a taxa de corrosão galvânica;
  2. Revestimentos Protetores: Aplicação de revestimentos protetores nos metais, como pintura, galvanização ou aplicação de camadas protetoras, para criar uma barreira física entre os metais e o eletrólito;
  3. Utilização de Metais Compatíveis: Seleção de metais que sejam eletroquimicamente compatíveis, reduzindo assim a diferença de potencial eletroquímico entre eles;
  4. Projeto Adequado: Design cuidadoso das montagens e estruturas para evitar o acúmulo de eletrólitos e minimizar as áreas de contato entre os metais diferentes;
  5. Manutenção Preventiva: Inspeções regulares para detectar sinais precoces de corrosão galvânica e substituição de parafusos e fixadores corroídos antes que ocorram falhas.

 

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4 – Corrosão por Fadiga

A corrosão por fadiga é um fenômeno complexo que ocorre quando um material metálico é submetido a ciclos repetidos de tensão, resultando em falha prematura devido à combinação de tensões cíclicas e ambientes corrosivos. 

Quando falamos de parafusos e fixadores, a corrosão por fadiga pode ocorrer quando esses componentes estão sujeitos a cargas cíclicas e expostos a ambientes corrosivos, como umidade, agentes químicos ou altas temperaturas.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Tensões Cíclicas: As tensões alternadas ou cíclicas resultantes da aplicação de cargas dinâmicas, como vibrações, choques mecânicos ou variações de temperatura, podem causar micro-rachaduras na superfície do material;
  • Ambientes Corrosivos: A presença de umidade, gases corrosivos, produtos químicos ou outras substâncias agressivas pode acelerar o processo de corrosão por fadiga, enfraquecendo ainda mais as regiões propensas a fissuras;
  • Microestrutura do Material: Inclusões, segregações ou imperfeições na estrutura do material podem servir como pontos de concentração de tensão e iniciar o processo de fissuração;
  • Design e Fabricação: Fatores como geometria, acabamento superficial, tratamentos térmicos e técnicas de fabricação podem influenciar a susceptibilidade à corrosão por fadiga;
  • Ciclos de Carregamento: Ciclos de carregamento de alta frequência e tensões elevadas tendem a acelerar o processo de fissuração.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Seleção de Materiais: Escolha de materiais resistentes à corrosão e à fadiga, como ligas de aço inoxidável, ligas de titânio ou materiais revestidos com proteções anticorrosivas;
  2. Tratamentos de Superfície: Aplicação de revestimentos protetores, como pinturas, galvanização, anodização ou metalização, para criar uma barreira física entre o metal e o ambiente corrosivo;
  3. Projeto Adequado: Design cuidadoso das peças para minimizar pontos de concentração de tensão, como cantos afiados ou mudanças abruptas de seção transversal, e evitar acúmulos de umidade ou contaminantes;
  4. Monitoramento e Inspeção: Implementação de programas de monitoramento e inspeção regulares para detectar sinais precoces de corrosão por fadiga, como trincas ou fissuras, e tomar medidas corretivas antes que ocorram falhas catastróficas;
  5. Manutenção Preventiva: Substituição periódica de parafusos e fixadores conforme a vida útil esperada e a avaliação do estado de corrosão e fadiga.

 

5 – Corrosão por Estresse

A corrosão por estresse, também conhecida como corrosão sob tensão, ocorre quando um metal está submetido a tensões mecânicas significativas e também está exposto a um ambiente corrosivo, resultando na falha prematura do material devido à interação entre os processos de corrosão e fadiga. 

Em relação aos parafusos e fixadores, a corrosão por estresse pode ser particularmente preocupante, pois esses componentes são frequentemente submetidos a cargas mecânicas e estão expostos a ambientes corrosivos.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Ambiente corrosivo: Ambientes com presença de íons agressivos, como cloretos, podem aumentar a suscetibilidade à corrosão por estresse;
  • Tensões mecânicas: A presença de tensões mecânicas, seja devido a carregamento estático, cíclico ou residual, podem ser originadas durante a fabricação, montagem ou operação dos parafusos e fixadores;
  • Microestrutura do material: Materiais com alta concentração de segregações ou precipitados podem ser mais suscetíveis a esse tipo de corrosão;
  • Temperatura: Temperaturas mais elevadas podem aumentar a velocidade de corrosão e a propagação de trincas.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Seleção de materiais adequados: Escolha de materiais com resistência à corrosão por estresse adequado para o ambiente de aplicação;
  2. Projeto adequado: Projeto cuidadoso dos parafusos e fixadores, levando em consideração as tensões mecânicas esperadas e a susceptibilidade à corrosão por estresse;
  3. Tratamentos de superfície: Aplicação de tratamentos de superfície, como passivação, para aumentar a resistência à corrosão dos materiais;
  4. Monitoramento e manutenção: Inspeções regulares para detectar sinais precoces de corrosão por estresse, como trincas ou deformações, e substituição oportuna dos componentes afetados.

 

6 – Corrosão Eletrolítica

A corrosão eletrolítica ocorre quando uma corrente elétrica externa flui através de um metal imerso em um eletrólito. Esse tipo de corrosão pode ser acidental, resultante de sistemas elétricos defeituosos ou mal projetados, ou pode ser intencionalmente induzida em processos de proteção catódica, onde uma corrente controlada é aplicada para proteger estruturas metálicas da corrosão.

Alguns fatores que podem influenciar essa corrosão são:

  • Intensidade da Corrente Elétrica: A quantidade de corrente elétrica que passa pelo metal é diretamente proporcional à taxa de corrosão. Correntes mais altas geralmente resultam em uma corrosão mais rápida;
  • Tipo de Eletrólito: A composição e a concentração do eletrólito (como água do mar, água doce, soluções ácidas ou alcalinas) afetam a condutividade iônica e, portanto, a taxa de corrosão. Eletrólitos com maior condutividade promovem uma corrosão mais rápida;
  • Polaridade da Corrente: A polaridade da corrente influencia qual parte do metal será corroída. O local onde a corrente entra no metal (ânodo) sofre corrosão, enquanto o local onde a corrente sai (cátodo) é protegido;
  • pH do Eletrólito: O pH do eletrólito pode influenciar a taxa de corrosão. Soluções muito ácidas ou muito alcalinas geralmente aumentam a corrosão.

 

Para mitigar essa corrosão, algumas medidas podem ser adotadas, como:

  1. Isolamento Elétrico: Garantir que os sistemas elétricos estejam corretamente isolados para evitar correntes errantes;
  2. Controle da Corrente: Monitorar e controlar a corrente aplicada em sistemas de proteção catódica para evitar sobrecorrente;
  3. Manutenção Adequada: Realizar manutenção regular em sistemas elétricos e de proteção catódica para identificar e corrigir falhas;
  4. Uso de Inibidores de Corrosão: Adicionar substâncias ao eletrólito que diminuam a taxa de corrosão;
  5. Seleção de Materiais Adequados: Usar materiais resistentes à corrosão em ambientes onde a corrosão eletrolítica é provável.

 

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